O conhecimento é soma de todas as informações que absorvemos com nossas experiências e observações acrescido de nosso processamento, nossas próprias ideias e insights. Aumenta com o passar dos anos, mais rápido para algumas pessoas e mais devagar para outras; mas nunca diminui.
Em algum momento uma cultura se instaurou, onde a “relevancia” de cada pessoa, poderia ser medida pelo seu conhecimento. Assim como lá no inicio a força era o critério social imperativo. O que esta errado? A força era compartilhada. Claro que não é possível medir o quanto de força se tem e “doar a metade” a outra pessoa, mas a força, era utilizada em benefício de todos, nas caçadas, nas conquistas de terras, mais tarde nas construções. Mas e o conhecimento?
No ambiente corporativo, vejo as pessoas absorvendo muito conhecimento para si, sem disseminá-lo, com a ideia (absurda?) de que quanto mais souber e reter para si, mais importante será para a organização e assim, indispensável. É uma visão tão estreita, mas infelizmente não é unilateral, porque algumas empresas, ao invés de repelir, implicitamente valorizam este comportamento. E deveria ser diferente, porque seu disser que 10 cabeças pensam melhor do que uma, logo você vai pensar: Óbvio. Mas teoricamente óbvio e muito pouco praticado.
Há quem defenda que isso tudo tem a ver com a “monetização” do tempo e do esforço. Eu acredito que está mais para a exponenciação das vaidades, que acabou por se confundir com valor de cada um. Se uma pessoa compartilha o que sabe, ela não fica mais pobre ou menos interessante, torna-se mais útil e consequentemente mais visível.
E você, não sabe como começar? Uma ótima ideia no video abaixo, que foi feito de forma muito criativa pelo pessoal da Uniriter. Mas é claro que você não precisa de um megafone para dividir o que sabe, comece com pequenos passos, documentando o que você faz, compartilhando aquelas dicas que você tem e conversando com as pessoas. Acredite, a unica forma de somar conhecimento, é dividindo.
Baita post Karen!
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